No final de janeiro o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, vai consolidar os dados sobre a safra agrícola.
Será possível ter uma ideia das perdas provocadas pela crise hídrica no Paraná.
A estimativa é de quebra de 37% na soja, 34% no milho e 39% no feijão da primeira safra.
Prejuízos na casa dos R$ 24 bi.
O Governo do Estado decretou estado de emergência hídrica. O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, diz que a crise hídrica já dura dois anos. [ouça o áudio acima]
Na região de Campo Mourão, vários municípios decretaram estado de calamidade por causa da seca.
As lavouras estão secando e os animais estão ficando sem água e sem pastagens.
O decreto estadual e os decretos municipais permitem que os agricultores renegociem dívidas com fornecedores.
O mais urgente é garantir abastecimento de água para animais, para humanos e para a produção.
O presidente da Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam) e prefeito de Araruna, Leandro Oliveira, diz que a perda na soja será praticamente total. [ouça o áudio acima]
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 99877 9550