Nas ruas do centro de Maringá o som predominante sempre foi o dos carros, das buzinas, do trânsito apressado dos pedestres. Do burburinho de ir e vir. Música, só a da propaganda da loja. Mas de uns tempos pra cá, uma nova trilha sonora pode se ouvir pela cidade. Na hora do almoço, em frente ao restaurante...
Durante a tarde, numa calçada movimentada. São os músicos de rua. O Zim Jackson é um dos pioneiros. Baiano, veio a Maringá por causa da família. Já tocou nas ruas de várias cidades e com as gorjetas que ganha dá para levar a vida.
Zim acha que os músicos de rua merecem ser mais valorizados.
E um músico atrai outros. O Juliano Bittencourt decidiu, faz apenas alguns dias, levar seu chorinho para as ruas. Instrumentista profissional, Juliano é filho de Geraldinho do Cavaco.
E mesmo apressado, o pessoal para para ouvir. O Ricardo Santos diz que a música alegra o dia.
E as gorjetas vão se avolumando. Pode ser apenas uma moeda, mas é reconhecimento. Diogo Fonseca só tinha 50 centavos no bolso e entregou o trocado ao artista que faz a gente lembrar da nossa música.