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O julgamento de Nadiro Souza, que confessou ter matado a própria filha, Maria Cecília, de quatro anos, em Terra Rica, terminou na noite dessa quarta-feira (31).

Nadiro foi condenado a 49 anos e 10 meses de prisão pelo crime de homicídio com cinco qualificadoras: feminicídio, motivo torpe, meio cruel, menor idade e o fato da vítima ser filha do réu, que se tornou uma agravante a partir da Lei Henry Borel, o menino que foi morto pelo padrasto no Rio de Janeiro.

Nadiro também foi condenado pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual, porque o corpo de Maria Cecília foi encontrado num rio e Nadiro simulou a própria morte.

Maria Cecília morreu por asfixia em maio de 2023.

A defesa sustentou que faltavam provas para os crimes de ocultação de cadáver e fraude processual e pediu a diminuição da pena da confissão.

Todas as provas foram produzidas pelo próprio réu, que enviou mensagens de texto, áudios e vídeos revelando a tortura e morte da criança. Ele queria ferir a mãe da criança de quem estava separado.

A defesa informou que irá recorrer da sentença.

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