Em depoimento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a situação do transporte público de Maringá, o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, disse não ver motivos contratuais para romper com aempresa TCCC - Transporte Coletivo Cidade Canção, que presta serviço ao município. Purpur prestou depoismento nesta segunda-feira, na Câmara de Maringá.
Segundo o secretário, como o Ministério Público investiga a licitação vencida em 2011 pela TCCC, é necessário que a Justiça tome uma decisão. Em relação ao contrato, está tudo certo, segundo ele.
À CPI, Purpur disse que a empresa não se manifestou oficialmente sobre o fato de perder 600 mil reais por mês. Isso foi entregue em um documento em julho, na prefeitura, mas não foi entendido como registro oficial.
A engenheira Fabiane Dantas, gerente de transporte coletivo, também prestou depoimento à comissão. Ela falou sobre a fiscalização do contrato. E também disse não haver motivos para quebra de contrato.
O presidente da CPI, vereador Alex Chaves, do PHS, afirmou não poder dizer o que estará no relatório final, mas adiantou que o fato de dois agentes públicos falarem que não há problemas no contrato é algo relevante.
Na próxima semana, devem prestar depoimento à CPI, Rogério Calazans, secretário interino de Gestão, e o ex-vereador Humberto Henrique, que presidiu uma comissão semelhante em 2013. Os depoimentos deverão ocorrer na tarde de segunda-feira, na Câmara.
Os trabalhos da comissão tiveram início em agosto. O prazo é de 90 dias.