Anunciada nesta quinta-feira (07) como nova secretária municipal de educação, Gisele Colombari assume em um momento crítico na pasta. Nos últimos dias dois temas ganham força: o caso de denúncia de abuso sexual envolvendo um professor da rede municipal e a falta de vagas em creche, que não foi suprida pela licitação aberta. Gisele Colombari é advogada de formação e ligada ao prefeito de Maringá, Ulisses Maia. Durante anos ela atuou em diversas funções na Uningá. Desde janeiro de 2017 na administração municipal, ela ocupou o cargo de assessora especial na educação.
A posse da nova secretária não teve alarde e foi divulgada somente por volta do meio dia. O fato foi adiantando pelo colunista de política da CBN Maringá e do Portal GMC Online, Diniz Neto.
Gisele Colombari falou que vai ter mais dificuldades e desafios no cargo.
Questionada pela CBN sobre os desafios, disse que em relação à licitação das vagas em creche, o processo está se encaminhando. E sobre o caso de abuso sexual, ocorrido no fim do ano passado mas com desdobramentos até o momento, a secretária disse esperar a ação da Justiça.
Atualmente há mais de 3 mil crianças na fila. Após uma série de atrasos, a Prefeitura de Maringá publicou um novo edital para contratar vagas em escolas privadas. Das duas mil procuradas, só 135 foram obtidas.
Nos últimos dias a CBN apurou que a saída de Valkiria Trindade foi marcada por disputas internas e erros dentro da Seduc. O estopim foi o caso do professor que abusou de crianças em uma escola da rede. A informação de bastidor é que Valkiria teria sido informada erroneamente sobre o que havia acontecido, e por isso deu entrevistas dizendo que o professor já tinha sido afastado em outubro. Na verdade, ele trabalhou até o começo deste ano.
Esse fato e outros desgastes levaram à queda dela e de outras quatro pessoas ligadas à Valkiria Trindade.
Quando perguntada pela CBN se a secretaria de educação errou no caso do abuso, a nova secretária preferiu não comentar.