Toda morte no trânsito da cidade é impactante porque em tese, com o respeito às leis de trânsito, é possível prevenir os acidentes.
No último fim de semana, uma mulher morreu atropelada por uma motocicleta em Maringá. A filha dela, uma criança, também foi atingida pela moto.
O motociclista estava empinando a motocicleta e o caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Trânsito.
Na segunda-feira (27), a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) atualizou as estatísticas de acidentes e mortes.
De janeiro até essa data, 30 pessoas morreram no trânsito urbano de Maringá. Desde 2009 essa estatística não considera as mortes na Avenida Colombo.
A série histórica começou em 1997. De lá para cá os números oscilam. Em 2020, em plena pandemia, 44 pessoas morreram em acidentes de trânsito, cinco vítimas a mais em relação ao ano anterior.
2021 é o ano com o menor número de mortes desde 1997. Depois dele vem 2016, com 38 mortes.
Para o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, a suspensão de aulas presenciais na Universidade Estadual de Maringá tem um importante impacto nesta redução de mortes. [ouça o áudio acima]
As estatísticas da Semob permitem também entender quem é a principal vítima do trânsito.
Neste caso a análise é de dados desde 2005.
Desta data em diante, 914 pessoas morreram no trânsito de Maringá. A grande maioria, 738, eram homens.
Neste período os motociclistas também foram as principais vítimas: 485, seguidos de pedestres: 223.
E a faixa etária com mais mortes foi a de 20 a 29 anos: 233 vítimas. Depois desta faixa há uma tendência de queda, mas o percentual volta a subir a partir dos 70 anos de idade.
O gerente de educação no trânsito da Semob, Rafael Martins, diz que existem projetos em andamento para conscientizar motociclistas e motoristas sobre a segurança no trânsito. [ouça o áudio acima]
As estatísticas da Semob são repassadas pelo 4º Batalhão de Polícia Militar, que considera morte no trânsito aquela ocorrida em até 30 dias após o acidente.