A ideia para criar uma exposição que mexesse com os sentidos surgiu quando membros da Companhia Forféu se reuniram para produzir um espetáculo. Era o “De tudo quanto é gente”, uma montagem acessível para pessoas surdas e cegas. Daí veio um questionamento: por que não existem obras plásticas para pessoas com deficiência?
Foi por meio dessa dúvida que artistas maringaense se reuniram e criaram 10 itens que compõem a exposição “Reminiscência”. São materiais de alto e baixo relevo, esculturas e áudios. Uma pesquisa foi feita antes para que auxiliasse a criação das obras, disse artista plástica Carla Guizelin, de 24 anos, uma das idealizadoras do projeto.
A exposição está no museu Museu Hélenton Borba Côrtes, dentro do Teatro Calil Haddad. As obras seguem até o dia 10 de janeiro no local. A entrada é gratuita.
Aliás, como ainda tem tempo, a artista plástica Carla Guizelin espera que as que forem ver os trabalhos sintam a experiência com calma.
A exposição “Reminiscência” faz parte do projeto “Sentidos”, contemplado pelo prêmio Aniceto Matti, da Prefeitura de Maringá.