Iniciado em maio deste ano, a operação “mau cheiro”, realizada pela Secretaria Municipal de Maio Ambiente, vistoriou quatro empresas até o momento. Duas foram notificas por problemas. Nenhum envolve a questão de odor. E, por conta disso, as empresas continuam funcionando normalmente. O trabalho de vistoria envolve, também, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Corpo de Bombeiros.
11 empresas foram escolhidas para passar por vistorias, mas até o momento quatro receberam a fiscalização. São empreendimentos que ofertam serviços de autofossas, coleta de resíduos, compostagem e abatedouros, por exemplo. No caso das duas que receberam notificações, um prazo para que elas se justifiquem foi aberto. Os problemas encontrados foram de descarte e coleta, explicou gerente de fiscalização ambiental do município, Ivan Zakaluk.
A previsão do município era fiscalizar pelo menos uma empresa semanalmente. 10 semanas após o início do trabalho, a meta não foi alcançada. A explicação é que órgãos estaduais, como o IAP, têm outra agenda. E teve a greve também, disse o gerente.
Apesar de ser uma fiscalização, o objetivo não é criar problemas para as empresas, tanto que elas já sabem que vão ser vistoriadas. A Sema monitora 20 empreendimentos potencialmente causadores de odores desagradáveis. Dois deles já receberam há um tempo uma multa de R$ 2, 2 milhões cada.
Nos últimos meses, a secretaria tem recebido denúncias de odor, mas nada tem sido confirmado.