A morte de um bebê de seis meses em Londrina é um alerta sobre os riscos da queda nos índices de vacinação.
A criança morreu de coqueluche, uma doença parecida com resfriado.
Um dos sintomas é a tosse prolongada.
Nos bebês, com sistema imunológico frágil, a doença pode levar à pneumonia e à morte.
Existe vacina contra a coqueluche.
As crianças recebem três doses; aos dois, quatro e seis meses de vida.
Mas é muito importante que a gestante se vacine, porque ela transfere anticorpos para o bebê.
Também é importante que todas as pessoas que se aproximam do recém-nascido estejam vacinadas, além de outros cuidados para evitar a transmissão da bactéria, que causa a coqueluche, diz a pediatra Gislayne Souza Nieto, professora do curso de medicina da Universidade Positivo (UP). [ouça o áudio]
Há cinco anos não havia registro de morte por coqueluche no Paraná.
O caso de Londrina é também o primeiro em três anos no Brasil, segundo reportagem de O Globo.
Este ano foram registrados 339 casos da doença. 56% a mais do que durante todo o ano de 2023.
A volta de doenças que estavam erradicadas ou com baixíssima incidência é um reflexo da queda na cobertura vacinal e da entrada no país de migrantes que ainda não receberam todas as vacinas. [ouça o áudio]
As vacinas contra a coqueluche, a poliomielite e o sarampo fazem parte do calendário vacinal do SUS.
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