Os dois vereadores que se elegeram deputados estaduais, Homero Marchese e Do Carmo, vão para a Assembleia Legislativa, mas deverão trabalhar intensamente em Maringá, organizando seus partidos.
Homero repetiu como deputado uma votação importante na cidade e Do Carmo é do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. De formas e estilos diferentes os dois têm espaço para atuar com crescente influência na política local.
ÚLTIMA SEMANA ORDINÁRIA DE DOIS VEREADORES
Os vereadores Homero Marchese (PROS) e Do Carmo (PSL) terminam esta semana o período ordinário do seu mandato. Permanecerão vereadores até o final de janeiro e só voltarão a uma ou mais sessões no caso de convocações extraordinárias.
Nos dois primeiros anos deste mandato os dois deputados estaduais eleitos foram os vereadores mais combativos e críticos.
Homero manteve um trabalho focado na fiscalização do Executivo. Seu tom crítico lhe valeu inclusive uma Comissão Processante, que foi barrada na Justiça e terminou na urna, com a sua eleição para deputado estadual.
Do Carmo teve uma atuação bastante independente, crítico e algumas vezes polêmico.
Na semana passada protagonizou algumas discussões e distribuiu um vídeo em que menciona alguns vereadores que votaram contra o regime de urgência de um projeto seu que queria estabelecer um limite para a lotação do transporte coletivo.
ELES VOLTARÃO?
Homero Marchese sai da Câmara, mas promete que estará muito atento a Maringá, na condição de pré-candidato a prefeito. Este é o seu projeto político.
Do Carmo, presidente local do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, terá papel importante na política local. Ele será candidato ou comandará um partido que deverá ter candidato a prefeito e uma chapa forte à Câmara Municipal.
DIAS AGITADOS
Os vereadores mostraram união na eleição da mesa diretora da Câmara Municipal. Mas o processo não foi tão simples e tranquilo quanto pareceu. Ficaram arestas e descontentamentos. Até, porque não dizer, algumas mágoas.
Na verdade, isto é natural nos processos de eleição da Câmara. Sempre sobram decepções, algumas mais amargas, é verdade.
O vereador William Gentil, permaneceu na Mesa Diretora, com a segunda vice-presidência. Mas garante que não fará parte da base. Ele pretende assumir o papel de fiscalização do Executivo, tendo como referência o trabalho realizado por Marchese.
Mas há um grupo forte de vereadores, como há um bom tempo não se formava na Câmara. Este grupo pretende fazer mudanças no Legislativo.
NOVO COMANDANTE
O arquiteto Edson Luiz Cardoso Pereira, 61, vai assumir a presidência do Ipplam, o Instituto de Pesquisa e Planejamento de Maringá, substituindo o engenheiro Celso Saito.
Outras mudanças são esperadas na equipe. Resta saber quando serão efetivadas.
O VAI E VEM DO PEDÁGIO
A Justiça Federal de Curitiba decidiu ratificar liminar concedida por um juiz de Jacarezinho e voltou a suspender a cobrança do pedágio, naquela praça.
A juíza federal substituta Thais Sampaio Machado, da 1ª Vara Federal de Curitiba, ratificou a liminar concedida pela 1ª Vara Federal de Jacarezinho e voltou a suspender a cobrança do pedágio na praça da cidade e, além disso, reduzindo em 26,75% as tarifas em outras duas praças controladas pela Econorte na região Norte do Paraná.
A decisão havia sido suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que considerou que a competência para avaliar o assunto não era da Vara em Jacarezinho, mas sim na capital paranaense.
Na decisão, que aconteceu na quinta-feira, a juíza aponta que o TRF-4 havia suspendido a decisão a pedido da Econorte, apenas em razão do fundamento da “incompetência territorial”.
IPTU DE SARANDI
A sessão da Câmara de Sarandi, desta segunda-feira, dia 10 de dezembro, começa às 17h30.
Na pauta está um projeto do Poder Executivo criando o Sistema de Estacionamento Rotativo Pago (Estar).
O projeto que encerra pauta, também de autoria do Executivo, é sobre a nova Planta Genérica de Valores de Sarandi, o seu lançamento e a fórmula de cálculo para cobrança do IPTU.
Há resistência com relação ao projeto do IPTU, mas o prefeito e a maioria dos vereadores defendem que é necessário iniciar esta revisão do imposto, no município.
O orçamento de Sarandi para 2019 é de R$ 287.850.108,97.
EM MARINGÁ
Em Maringá os vereadores devem votar amanhã o IPTU, com um reajuste de 4,53% e o orçamento. De 17 emendas, a Comissão de Constituição e Justiça rejeitou 13 e um parcialmente.
As emendas serão debatidas e votadas, a partir da sessão de amanhã.
O orçamento, se aprovadas as emendas, precisará de três sessões. Como as sessões desta semana são as últimas duas do período ordinário, é certo que teremos uma sessão extraordinária.
Muito importante acompanha os trabalhos da Câmara esta semana e, de forma especial, a pauta da sessão extraordinária. Outros projetos podem ser colocados em pauta.