Só em Maringá são 15 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva. Ao todo são cumpridos 70 mandados de prisão preventiva e 95 de busca e apreensão nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Piauí.
A investigação apura um esquema de importação clandestina de eletrônicos vindos do Paraguai, adquiridos por vendedores atacadistas e introduzidos irregularmente no mercado brasileiro para posterior revenda. Os eletrônicos eram trazidos ao Brasil através de entradas secundárias na fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, armazenados em pontos de apoio na região fronteiriça, e então transportados para outras regiões do País.
Esse trânsito se dava mediante a atuação de freteiros, que eram os responsáveis pela transposição da fronteira e entrega das mercadorias. O transporte até o destino era realizado usando veículos de pequeno porte equipados com compartimentos ocultos ou em caminhões, no meio de cargas lícitas, como grãos e frios.
A estimativa é que os grupos investigados tenham movimentado mais de R$ 250 milhões em mercadorias desde o início da pandemia da COVID-19, quando ocorreu o fechamento prolongado das fronteiras entre o Brasil e o Paraguai.
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