A economia é o que desenvolve uma cidade. Podemos fazer investimentos em setores básicos, fazer a promoção social, mas o que dará a permanência dos benefícios implantados pelo poder público é a saúde econômica. Não há mágica.
Quando o poder municipal promove a instalação de empresas, dá incentivo, doa terrenos, isentam impostos, enfim, cria um ambiente para que empreendimentos privados que gerem empregos, aumentem a tributação e deem retorno. Ao final, o que parece favorecimento é investimento.
Mas, é bom lembrar, tudo isto tem que ser planejado. Promover a economia privada deve ser orientado na tendência que a cidade tem para poder valorizar recursos humanos e estruturais. Gerar também possibilidade de negócios, ampliar investimentos são metas que se procura, porém, causa efeitos futuros. Não é simplesmente instalar empresas, isto te efeitos.
Quando o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) gerou o Masterplan, sua intenção para a cidade é projetá-la para os próximos 30 anos. Buscou orientar também o poder público nas decisões de incentivos. Agir dentro da linha orientada pelo Masterplan pode gerar resultados positivos. Buscar atrair empresas nas áreas fundamentais para a cidade, como serviços, educação em especial, tecnologia, saúde, agronegócio e capital financeiro consolida o projeto de futuro pensado pelas diversas instituições representativas que estão contempladas no Codem, inclusive o poder municipal.
Se pretendemos ter bons frutos com nossos investimentos hoje, temos que pensar no que estamos plantando. Afinal, planejar está no DNA desta cidade. Foi assim que ela nasceu e cresceu.