O Sismmar, Sindicato dos Servidores Municipais, criticou o chamado “Plano Emergencial de Aprendizagem Não Presencial”, desenvolvido pela Secretaria de Educação de Maringá. O documento, de 14 páginas, foi finalizado na sexta-feira (14). A CBN conseguiu uma cópia com exclusividade e reportou o assunto na sexta. Em resumo, o plano cria ações para que alunos da educação infantil, ensino fundamental, educação integral e jovens e adultos voltem a estudar a partir do dia 25 de maio, de forma remota. Os professores deverão desenvolver material, entregá-lo ao pais e depois corrigir as atividades.
A presidente do Sismmar, Priscila Guedes, não gostou do plano. Segundo ela, apesar de o sindicato ter apresentado propostas para a educação, a Secretaria não ouviu o proposto. É uma falsa democracia, disse ela.
Havia a expectativa de publicação do documento em decreto nesta segunda-feira (18), o que não aconteceu até o fechamento da reportagem. O decreto pode ter alterações.
Há uma preocupação por parte dos servidores porque pode haver trabalho aos sábados. A educação está sem aula desde março, devido à Covid-19. A previsão é que o ano letivo termine no dia 21 de dezembro.
A CBN procurou a secretária de Educação, Gisele Colombari, para comentar o assunto. Ela pediu que a diretoria de comunicação da Prefeitura fosse contatada. A CBN procurou o setor, mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem.