Uma parte da receita do produtor rural José Antônio Borghi em 2023 veio da reserva legal que ele preserva na propriedade em Maringá.
Ele recebeu um bônus pela remoção de carbono da natureza, um serviço ambiental que ele presta ao planeta. [ouça o áudio]
Existe uma lei federal, de 2021, que regulamenta o pagamento de créditos para quem preserva mata nativa reduzindo a pegada de carbono.
A lei determina o contrato de prestação de serviço ambiental.
Mas era preciso calcular quanto uma mata nativa sequestra de carbono.
E uma startup de Maringá desenvolveu um modo de quantificar esse serviço
A startup Jiantan foi criada pelo engenheiro agrônomo João Berdu, o web designer Stanley Raphael e o economista Marcelo Farid.
Berdu explica como surgiu a ideia. [ouça o áudio]
A plataforma utiliza o Google Maps e critérios do Instituto Água Terra (IAT) para certificar que a mata ciliar ou reserva legal está íntegra e calcular a quantidade de bônus por remoção de carbono correspondente. A cada 12 meses, a plataforma confere a integridade da mata e renova o bônus. O pagamento é algo em torno de 280 reais por hectare ao ano. [ouça o áudio]
Os compradores dos bônus ambientais são empresas ou cidadãos que querem diminuir a pegada de carbono no planeta.
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 3220 4048