A Polícia Militar de Maringá não pediu o cancelamento do carnaval na cidade. Aliás, o comandante do 4º Batalhão, tenente-coronel Ademar Paschoal, disse ter sido pego de surpresa. A decisão de cancelar o evento aconteceu no momento em que forças de segurança discutiam medida para o evento, na tarde desta quinta-feira (28). E os trabalhos de segurança já tinham sido preparados, disse o comandante.
A Prefeitura de Maringá disse ter adotado a medida para atender às forças de segurança e ao Ministério Público. Só que a PM não pediu o cancelamento e o Ministério Público recomendou a alteração de local. Após uma série de polêmicas, a festa ocorreria na Zona 10, próximo à antiga Sanbra.
O secretário de Segurança Pública de Maringá, coronel Antonio Roberto Padilha, disse que não haveria como voltar ao local previsto anteriormente do evento, no centro da cidade, porque não haveria tempo hábil.
Nas redes sociais já existem movimentações para festas de carnaval de rua. O comandante do 4º Batalhão, tenente-coronel Ademar Paschoal, relatou que vai ter efetivo nas ruas.
Toda a polêmica do carnaval ocorreu desde o evento pré-carnaval. 15 mil pessoas ocuparam o centro da cidade. E aí teve bebedeira, trânsito confuso. Foi no sábado passado (23). No domingo, o segundo dia de pré-carnaval foi cancelado, a pedido da PM. Mesmo assim, foliões fizeram a festa.
Após a pressão de moradores do centro e por parte da opinião pública, a Prefeitura alterou o local da festa para a Zona 10. Só que lá, protetores de animais disseram que havia cachorros abrigados e que a festa seria ruim para eles. O Executivo sugeriu levar os animais para um abrigo provisório. Protetores não aceitaram. Eles e alguns vereadores sugeriram a mudança de local. A promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público de Maringá recomendou a alteração.
Por fim, a Prefeitura decidiu cancelar a festa.