A operação deflagrada nesta terça-feira (2) pela Polícia Civil do Paraná investiga crimes de estelionato. Um servidor da Prefeitura de Rancho Alegre D’Oeste, na região oeste do Paraná é acusado de usar o cargo para confeccionar carteira de identidade falsificada. Ele trabalhava no posto de atendimento para confecção de carteiras e inseria dados falsos no sistema. A polícia suspeita que ele tenha feito 160 documentos falsos.
O esquema envolvia ainda um contador de Maringá, com passagens pela polícia por estelionato. Ele e três mulheres, juntamente com o servidor de Rancho Alegre D’Oeste, abriam empresas em nome de laranjas para aplicar o golpe do seguro desemprego e salário maternidade. A valor movimentado com os golpes passa de R$1mi. Segundo a polícia, a organização criminosa é suspeita de beneficiar um dos maiores traficantes do país. Estão sendo cumpridos simultaneamente quatro mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão em Maringá, Sarandi e Rancho Alegre D’Oeste. O delegado-chefe da Divisão de Combate à Corrupção, Alan Flore, explica que a investigação começou há um ano.