Oito possíveis vítimas procuraram a Delegacia da Mulher de Maringá. O médico ginecologista foi preso nesta segunda-feira (11). O inquérito corre há dias e o médico chegou a ser ouvido e negou as acusações. A delegada adjunta Paloma Batista explica por que a prisão foi determinada.
(atualizado às 14h10): O médico é também servidor da UEM. A Assessoria de Comunicação da UEM informou por nota que em relação ao “ (...)professor do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Maringá, não foi constatada nenhuma denúncia nem aberto nenhum procedimento administrativo disciplinar em relação ao mesmo. Os fatos relatados, motivadores da prisão, não se reportam, portanto, ao comportamento do médico dentro da UEM”.
E o Conselho Regional de Medicina também se pronunciou sobre o assunto:
"O CRM-PR informa que irá instaurar procedimento sindicante para apurar denúncia veiculada nos meios de comunicação de possível desvio ético cometido pelo referido médico. Como determina o Código de Processo Ético-Profissional, o trâmite ocorre sob sigilo, assegurando-se os requisitos de contraditório e ampla defesa.
O profissional está regularmente inscrito neste Conselho, possuindo registro de especialidade em Ginecologia e Obstetrícia e área de atuação em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia.
As sanções disciplinares públicas aplicadas pela autarquia são veiculadas no âmbito do Conselho Federal de Medicina (Diário Oficial) e do portal do CRM-PR (https://www.crmpr.org.br/Sancoes-disciplinares-1-21.shtml).
Saiba como funciona o procedimento de denúncia e seus trâmites dentro da instituição: https://www.crmpr.org.br/Denuncia-etica-1-49025.shtml."
(atualizado às 16h40): A CBN entrou em contato com a defesa do médico e agurada um retorno.
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