Todo o trajeto feito pelo padrasto da criança desde o quarto, até a chegada na UPA de Cianorte foi reconstituído, nessa quarta-feira (7), pela Polícia Civil. As investigações continuam para tentar descobrir o que aconteceu que pode ter causado a morte morte do menino, de 3 anos. A criança deu entrada no pronto atendimento com parada cardiorrespiratória e hematomas pelo corpo.
Segundo a Polícia Civil, o delegado que investiga o caso, só dará entrevista quando o laudo sair. Mas à reportagem, a PC disse que o padrasto do menino foi convidado para participar da reconstituição, mas recusou. Ele permanece preso.
Três peritos da polícia científica, o delegado e mais quatro policiais civis participaram da ação, além de agentes de trânsito para monitorar o tráfego da casa do menino até a UPA. A mãe do garoto também participou da reconstituição.
O caso aconteceu no dia 25 de março. O padrasto levou a criança até a UPA. Ele relatou que o menino estava com a boca roxa. A equipe médica tentou reanimá-lo, mas ele não resistiu. A polícia foi acionada porque a criança tinha hematomas pelo corpo. Segundo a polícia, no depoimento, o padrasto negou o crime.
A suspeita era de que o menino tivesse sido vítima de violência sexual, mas o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que não. Mas o documento confirmou que a causa da morte foi uma laceração no pâncreas, indicando violência física, segundo explicou, à época, o delegado de Cianorte, Jonas Amaral. [ouça o áudio acima]
De acordo com a polícia, a perícia da reconstituição do caso deve ficar pronto em breve.