O volume coletado de materiais recicláveis em agosto em Maringá foi o maior dos últimos três anos. Foram 670 toneladas, enquanto em agosto de 2017 a quantidade foi de 165. O problema é que a contaminação de recicláveis misturados com o lixo orgânico de um mês para o outro, cresceu. Em julho foi de 11% e em agosto, de 15%. Mas se comparado ao mês oito do ano passado, que registrou 30% de rejeito, a redução neste ano foi pela metade.
Em abril houve a ampliação da coleta seletiva em Maringá, quando o município aumentou a frota e iniciou a distribuição de sacos verdes para o lixo reciclável. Hoje, são sete cooperativas trabalhando na cidade e mais de 150 cooperados. A diretorade Cooperativas de Reciclagem de Maringá, Aline Gava reforça a importância de fazer o descarte correto, para proteger também os catadores. É que na coleta de agosto veio até seringas e garrafas quebradas junto com os recicláveis.
Além de restos de comida, também não podem ser descartados com os recicláveis os materiais de higiene pessoal. A prefeitura criou uma comissão para ajudar os maringaenses com ações educativas sobre o tema. Participam do grupo, integrantes do Conselho Gestor do Programa Pró-Catador e representantes das secretarias de Serviços Públicos, Meio Ambiente, Educação e Saúde. No site do município tem a tabela com os dias e horários da coleta seletiva nos bairros.