TEMPO Faltam 86 dias para 7 de outubro, o dia da eleição 2018.
PORQUE OS NOMES FAMOSOS E NOVOS NA POLÍTICA NÃO MANTIVERAM AS SUAS CANDIDATURAS?
De fato, é bem curiosa esta situação. Havia um sentimento de que uma “novidade” poderia aglutinar votos e sucesso nas eleições 2018. Mas isto terminou não acontecendo, por várias razões.
Uma delas, parece que comum a todos estes nomes, foi a família. Não aceitaram bem as pré-candidaturas.
A outra foi a exposição pessoal. Quem entra na política tem a vida imediatamente devassada. Aparecem detalhes do patrimônio, da carreira, da vida pessoal. Nem todos necessariamente verdadeiros.
No meio político os nomes famosos são bem-vindos, mas não ganham o poder de decisão nos partidos.
Por essas e por outras os famosos ensaiaram as candidaturas, mas desistiram.
DESCONFIANÇA DOS ELEITORES E DOS PARTIDOS
Esta é uma pré-campanha em que quase 70% dos eleitores não definiu candidatos. Ou seja, há uma espera pelo quadro final que os partidos apresentarão.
Quem serão os candidatos? Quais os apoios que terão? Quais ideias de fato vão defender?
Nos comandos dos partidos os pré-candidatos também não têm conseguido convencer sobre as suas reais possibilidades de crescimento juntos aos eleitores.
Assim, todos lutam por crescer juntos aos eleitores e, fundamentalmente, juntos aos seus partidos e partidos aliados.
Nem mesmo Bolsonaro, candidato mais à direita e a frente nas pesquisas, tem conseguido aglutinar partidos ao PSL para a coligação que precisa para ter tempo de rádio e televisão.
No centro, vários candidatos buscam o apoio dos partidos e dos concorrentes, para a formação de uma frente. Mas isto ainda não está definido.
No PT, Lula deverá escolher um candidato. Há fortes indícios de que o indicado será o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.