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Estamos vivendo um ano de eleição atípico. Pandemia é a pauta forçada de uma campanha que muitos dos candidatos esperam de outra forma. A preocupação com a saúde pública e as consequências da propagação da Covid-19 roubaram a cena dos debates. Difícil saber onde tudo isso vai dar.
Estas eleições já começaram de certa forma, mesmo que você só coloque o dedo na urna eletrônica para escolher o seu candidato em novembro. Muitos já estão na condição de “pré”. Inclusive, por incrível que pareça, diante da crise o número de opções cresce. Nunca tivemos tantos se dispondo a disputar uma vaga. Se compararmos com os vestibulares das instituições públicas no país, ser prefeito seria um curso concorrido. Por que será?
Quando muitos procuraram ocupar uma vaga, ainda mais nestes tempos de pandemia, onde tudo parece incerto e o líder do executivo municipal enfrentará inúmeros problemas, há sempre a tal da “pulga atrás da orelha”, será que ser homem público vale a pena? Qual o ganho?
Calcula-se o ganho pelo tamanho do risco, deve ser bom, para compensar a exposição e os problemas a ser enfrentado, o retorno deve ser estimulante. Não por acaso, muitos dos que se dispõe a assumir a função de administrar a cidade são mais um problema que solução.
Por isso, meu caro, está na sua mão a escolha. Pense bem em quem você vai depositar sua confiança em gestar o município. Nestes tempos de pandemia descobrir o papel fundamental do prefeito. O quanto o poder municipal faz diferença em nossas vidas. O que nos leva a ter que tomar cuidado com o poder do voto.
