A busca para uma sede própria do Procon em Maringá continua. Depois de uma desapropriação por meio de um decreto em um prédio que fica na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Santos Dummont, as duas últimas diretorias do órgão procuram outro local. Os motivos declarados são o valor e a necessidade de acessibilidade.
O prédio desapropriado deve custar R$ 15 milhões aos cofres públicos. A decisão é da Justiça após não ter havido acordo entre o município e a proprietária do imóvel. A Prefeitura queria pagar R$ 13 milhões. O proprietário pediu R$ 19 milhões.
E o dinheiro viria do Fundo do Procon. O principal articulador desse local foi Rogério Calazans, que se desligou da administração municipal no início do ano. Felipe Martins, que ficou no lugar, apoiava a iniciativa. Depois, o então diretor João Regiani disse que procurava um novo local Ele também saiu da gestão. O atual diretor do Procon tem a mesma opinião.
Para ele, o prédio que foi desapropriado não tem acessibilidade. Outros três locais estão sendo avaliados, disse Geison Ferdinandi.
O Procon atualmente está na Avenida Cerro Azul, em um prédio cujo aluguel é de R$ 10 mil. Por isso há o interesse na compra de um imóvel.
A busca por uma sede própria vem desde 2017. Mas depois da saída de Rogério Calazans e Felipe Martins, o interesse pelo prédio desapropriado diminuiu.