A Prefeitura de Maringá alterou um projeto que visava à criação de oito novas carreiras na estrutura municipal. Em junho, um projeto de lei complementar foi enviado à Câmara de Vereadores. Na iniciativa, seriam criados sete cargos de analistas e um de biomédico. Ao todo, seriam 110 vagas.
O PLC mudou. O município mantém as carreiras, mas alterou o número de vagas. São 35 ao todo: 32 para analistas e três para biomédicos.
O Executivo municipal quer a criação do cargo de analista para as seguintes áreas: administração, meio ambiente, contabilidade, direito, financeiro, negócios imobiliários e turismo.
O maior número de analistas é para o direito: 13. O menor, para o turismo: um.
Se for necessário, aumentaremos a quantidade, disse o secretário de Recursos Humanos, César França.
Na justificativa do projeto, a Prefeitura relata carecer de especialistas de ensino superior. E que as carreiras vão auxiliar e agilizar os processos. O objetivo é que o analista seja o responsável por execução e planejamento dentro da secretaria.
Um exemplo: um analista de direito na Secretaria de Cultura poderá dar pareceres aos projetos. Na visão do município, a medida evita que iniciativas demorem a ser respondidas ou corrigidas na Procuradoria Jurídica.
O projeto de lei complementar não informa o valor do salário a ser pago aos servidores dessas carreiras. E, no momento, o PLC aguarda o parecer da Comissão de Constituição e Justiça do Legislativo. Não há data para a votação em plenário.
A CBN apurou que se o projeto for aprovado em breve, um concurso para essas vagas deve ocorrer no início do ano que vem.