As prefeituras compram lâmpadas fluorescentes, mas não podem gastar dinheiro público para descartar as lâmpadas usadas. Afinal, é um material poluente que deve ter um tratamento diferenciado. É aí que entra a logística reversa. O fabricante é obrigado a dar um destino correto ao produto que colocou no mercado. O problema é que a logística reversa nem sempre funciona. No caso das lâmpadas, as prefeituras do Paraná já têm estocadas 3 milhões e 200 mil unidades, mas os fabricantes ainda não programaram o recolhimento. Pelo menos 50 prefeituras já registraram boletins de ocorrência em delegacias contra os fabricantes, diz Laerte Dudas, coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná.
O Governo do Estado criou o R20, um grupo consultivo que dá assessoria aos gestores públicos na destinação de resíduos sólidos. Em relação a pneus comprados por prefeituras, a solução está a caminho.
A reportagem da CBN entrou em contato com a Reciclus, que organiza a coleta de lâmpadas para os fabricantes e as importadoras, e aguarda retorno.