Esta semana completou um mês que o corpo da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges foi encontrado perto de uma cachoeira em Mandaguari.
A bailarina de 25 anos foi violentada e estrangulada. Mais de 50 pessoas que estavam na cachoeira naquele fim de semana do crime foram identificadas e ouvidas.
A polícia coletou material genético de três pessoas.
O laudo de DNA de uma delas ficou pronto e deu positivo. É um homem de 40 anos, morador de Apucarana, que frequentava a chácara onde Magó acampou para ir à cachoeira.
Flávio Campana foi preso na manhã desta sexta-feira. Policiais de Maringá, Mandaguari e Apucarana participaram da prisão.
Um vídeo do momento da prisão pode ser visto no site da CBN.
O pai de Magó, Mauricio Borges, disse que a família está aliviada.
Flávio Campana já tem condenação por estupro. Um caso da década de 1990, diz a advogada contratada pela família de Magó, Ana Adélia de Castro Vasquez.
Durante mais de quatro horas o suspeito prestou depoimento na delegacia de Mandaguari. Por volta do meio dia, ele chegou em Maringá. A prisão é por 30 dias, mas pode revertida para preventiva. Em coletiva de imprensa, os delegados de Maringá, Mandaguari e de Homicídios falaram sobre a investigação. De acordo com o delegado de homicídios Diego Freitas, desde o início Flávio Campana era o principal suspeito porque ele tinha escoriações pelo corpo, sinal de luta. Mas era preciso esperar pela prova técnica, o exame de DNA.
O delegado de Mandaguari Zoroastro Nery do Prado disse que o suspeito será ouvido novamente porque as investigações continuam. Não está descartada a participação de outra pessoa no crime. O suspeito nega ter matado Magó.
Em frente à delegacia várias jovens com cartazes e camisetas se manifestaram pelo fim do feminicídio. Elas organizam para o dia 8 de março, Dia da Mulher, uma homenagem à bailarina Magó.