De acordo com as investigações da promotoria de Justiça de Paraíso do Norte, o homem teria praticado o crime em dezembro do ano passado em uma sala de aula do colégio. A diretora da unidade de ensino, ao tomar conhecimento do caso, teria se omitido e deixou de realizar o acolhimento da adolescente para os procedimentos de escuta especializada ou formalização do registro de revelação espontânea. Além disso, não teria acionado o Conselho Tutelar. Por isso, ela também foi afastada das funções.
O MPPR aponta ainda que a diretora teria levado a vítima na presença física do professor para que a situação fosse esclarecida e colocado a jovem em descrédito tentando silenciar a estudante e outras alunas que foram testemunhas do ato. Estes casos, aponta o MPPR, violam os direitos de crianças e adolescentes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Diante disso, a educadora é investigada pelos crimes de falsidade ideológica e prevaricação.
A CBN entrou em contato com o Legislativo de Paraíso do Norte para tentar falar com a assessoria do vereador, mas ninguém quis falar. A CBN também não conseguiu o contato dos advogados do professor e da diretora do colégio.
Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 99877 9550