As três professoras acusadas de torturar crianças em Astorga foram presas na noite dessa quarta-feira (5). As prisões preventivas foram decretadas após denúncia do Ministério Público do Paraná, por meio da Vara Criminal da cidade. As educadoras estão em uma cela especial da cadeia pública do município, separada das demais detentas. Elas ficarão detidas por 30 dias, até que as investigações sejam concluídas.
Na tarde desta quinta-feira (6), pais de crianças que estudam nos centros municipais de Educação Infantil foram às ruas pedir a instalação de câmeras de vigilância nas creches. Os manifestantes querem que as salas de aulas sejam monitoradas. O protesto foi em frente ao paço municipal, mas também houve passeata pelas ruas da cidade. O prefeito de Astorga, Antônio Carlos Lopes se comprometeu em discutir o assunto com os demais departamentos do Executivo. O secretário de Administração, Manoel Joaquim de Oliveira, disse que a solicitação não é nova e que a demanda já estava sendo estudada pelo município.
Na próxima terça-feira (11) o prefeito também irá atender uma comissão de pais para debater o assunto. A defesa das professoras ainda não se manifestou sobre as prisões. As educadoras são acuadas de torturar oito crianças com idades entre dois e três anos. O Ministério Público tem vídeos que comprovaram as agressões.