Um projeto em regime de urgência gerou debate na sessão da Câmara dessa quinta-feira. Reportagem de Victor Simião explica que o projeto que autoriza um empréstimo de 3 milhões de reais captado pelo município por meio da agência Fomento Paraná, foi aprovado em primeira discussão.
O dinheiro é para comprar e instalar tetos solares em escolas municipais e com isso economizar energia. As escolas gastam mais de um milhão de reais em energia elétrica por ano.
Nenhum vereador se opôs ao projeto de eficiência energética. Mas o vereador Jean Marques questionou o empréstimo.
Ele quer saber por que a prefeitura tem que pegar dinheiro emprestado, entrar em financiamento que lá na frente pode comprometer a fonte de recursos livres do município, se a Secretaria de Educação tem orçamento milionário.
Não bastaria usar recursos do orçamento? [ouça no áudio acima]
A explicação dada aos vereadores é que o empréstimo seria uma condição para participar do projeto e ter a contrapartida de subsídio da Copel. Um recurso de 5 milhões de reais a fundo perdido. O vereador diz que analisou o edital e não tem nada disso no texto. [ouça no áudio acima]
O secretário de Obras de Maringá, Albary de Medeiros, explica que todos os municípios que participaram e foram selecionados pela Copel com projetos de eficiência energética assinaram um termo de adesão com o Paraná Cidade e também vão fazer empréstimos junto a agência Fomento Paraná. [ouça no áudio acima]
Na próxima sessão, os vereadores devem receber documentos da prefeitura para complementar o entendimento sobre o tema. Por enquanto, o vereador Sidney Telles, por exemplo, está satisfeito com a explicação.