O projeto de lei que altera o nome do teatro Reviver para Reviver Maria Glória Poltronieri Borges será lido nesta terça-feira (04), durante a sessão da Câmara de Vereadores. A medida é uma ação simbólica, que busca dar visibilidade ao assunto. O projeto é assinado pelo vereador Onivaldo Barris (sem partido), e ainda terá de passar pela burocracia da Câmara de Maringá.
De forma resumida, funciona assim: o projeto deve receber parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça e de Políticas Gerais. Somente depois é que o presidente da Casa decide quando a iniciativa entra em pauta para discussão. Sem não houver nenhuma emenda, é necessário que o projeto seja aprovado em duas sessões com maioria simples de votos.
Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, foi encontrada morta no dia 26 de janeiro em uma cachoeira, em Mandaguari. Ela tinha sinais de estrangulamento. A jovem era estudante de artes visuais e bailarina.
A ideia de nomear o teatro com o nome de Magó, como ela era conhecida, foi apresentada pelo artista plástico Paolo Ridolfi. A proposta dele era a de que o teatro se chamasse ‘Reviver Magó’, mas aí ficou com o nome completo dela.
O teatro Reviver é um espaço gerenciado pela Prefeitura de Maringá. Por lá ocorre o projeto ‘Convite à Dança’ - algo diretamente relacionado a Maria Glória, que era bailarina.
Conhecido como Reviver, o local não tem nome oficialmente. O Conselho Municipal de Cultura e a classe artística apoiam a iniciativa.