A PR-323, que corta parte do noroeste do Paraná, já ganhou muitos títulos. É a rota do agronegócio, rota do contrabando e do tráfico de drogas e já ficou conhecida também como rodovia da morte, pelo alto número de acidentes de trânsito.
A maior parte da rodovia é de pista simples e alguns trechos estão sendo duplicados.
A rodovia que leva o maringaense ao Paraguai por Guaíra está na lista das estradas que vão ganhar praças de pedágio com o novo modelo de concessão proposto pelo Governo do Estado. E a viagem que hoje é de graça, vai encarecer.
Pelo projeto, serão quatro novas praças de pedágios entre Maringá e Guaíra, pela PR-323. Em Jussara, Cianorte, Umuarama e Francisco Alves.
Sem contar o valor dos descontos que podem ser aplicados depois do leilão, os preços são os seguintes: Em Jussara, a tarifa estimada será de R$ 9,57. Em Cianorte, o motorista de carro de passeio paga R$ 7,01. Passando por Umuarama, mais R$ 5,95 e chegando em Francisco Alves, mais R$ 6,40. Um total de R$ 28,93 pelos 270 km de rodovia.
O presidente da Frente Parlamentar do Pedágio, da Alep, deputado Arilson Chiorato, analisa a rota com exemplos de viagens de caminhão. Na avaliação da comissão, o novo modelo ainda destoa muito do que ocorre em outros estados. [ouça o áudio acima]
O modelo proposto pelo Estado é o de menor tarifa, que vai passar por leilão na Bolsa de Valores. As concessões rodoviárias serão divididas em seis lotes, com 3,3 mil quilômetros de rodovias. Em todo o Paraná, serão 15 novas praças de pedágios.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, esteve em Curitiba essa semana e explicou em entrevista à Agência Estadual de Notícias sobre o degrau tarifário. . [ouça o áudio acima]
A concessão atual das rodovias vence em novembro. No período de transição de contrato, as estradas serão administradas pelo Estado e pela União, disse o governador Ratinho Junior [ouça o áudio acima]
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