Estudantes e servidores da rede pública e da UEM (Universidade Estadual de Maringá), sindicatos e movimento sociais realizaram uma série de atos ao longo desta quarta-feira (15). Pela manhã, eles fizeram uma passeata pela região central e protestaram contra os corte na educação e o Governo Federal. Durante a tarde, a APP Sindicato distribuiu panfletos na Praça Raposo Tavares.
No fim da tarde e começo da noite, uma passeada foi feita. Os manifestantes saíram da UEM, passaram pela rua 10 de Maio, avenidas Colombo, Herval, Prudente de Morais e Duque de Caxias, e retornaram à universidade.
Ao longo do percurso, milhares de pessoas. O alvo, as medidas do Governo Federal, inclusive a Reforma da Previdência.
Os manifestantes também gritaram dizendo que o movimento estudantil está ativo e que está atento às ações do governador do Paraná Ratinho Jr.
Nos últimos dias, o Governo Federal cortou as chamadas bolsas ociosas da pós-graduação – atingindo 30 bolsas na UEM. O Governo também congelou parte do orçamento das universidades e institutos federais. Dados atualizados dão conta de que o total é de 28%, o que equivale a R$ 1,7 bilhão.
Foram registrados atos não só em Maringá, mas em todo o Brasil. O manifestantes são contra as falas do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que afirmou recentemente que universidades com balburdia sofreriam cortes.
O termo balburdia apareceu em cartazes na manifestação em Maringá. Em um deles, estava escrito que não há tempo para balburdia porque os estudantes fazem ciência.
Os manifestantes em Maringá também fizerem gritos para chamar a atenção das pessoas quanto ao Governo.
A estudante de doutorado em Ecologia na UEM Barbara Quirino carregava um cartaz que pedia o corte das verbas dos políticos.
A estudante de psicologia Maria Clara Santos disse que os estudantes vão continuar mobilizados contra as medidas do Governo.
As estimativas de publico variaram. Organizadores disseram que pela manhã foram cinco mil pessoas. Nesse caso, a CBN não obteve os dados da Polícia. De noite, a Polícia Militar estimou em mil e 500 pessoas. E até o fechamento da reportagem não foi possível obter os dados da organização.