A diretoria do Parque do Japão de Maringá realiza o manejo de espécies de peixes invasores que prejudicam o desenvolvimento das carpas, principal atração do local. A suspeita é que as espécies de tilápia e cascudo tenham sido introduzidas por visitantes. Até cágados e jabutis foram encontrados no lago. Já o trabalho de retirada está sendo realizado por voluntários. Na primeira limpeza, o grupo retirou quase 200 peixes invasores. Depois de limpo, o lago irá receber alevinos de carpas que passaram por melhoramento genético. A direção do Parque do Japão destaca que os animais são peixes de aquário e que ainda não se sabe ao certo como as espécies foram parar no lago.
Em 2017, o Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá retirou 20 carpas do lago, com pureza de raça e uniformidade de cor e para não ocorrer riscos com a reprodução de animais aparentados, a equipe realizou antes a análise de material genético. Agora, depois da limpeza, os alevinos dessas carpas serão reintroduzidos no lago, como resultados dessa reprodução. Na prática, o melhoramento genético evita que o lago fique sem as espécies originais e sua beleza natural, além de reduzir casos de boca torta e outros defeitos que comprometem a expectativa de vida das carpas.