Das oito escolas privadas que tentaram se credenciar na licitação para compra de vagas para educação de Maringá, quatro foram habilitadas. Os primeiros envelopes com a documentação foram abertos nesta terça-feira (05). Outras quatro foram inabilitadas. Entre outros motivos, pela falta documentos.
A partir de agora, as escolas inabilitadas tem cinco dias de prazo paras poderem apresentar recurso contra a decisão da comissão.
A Prefeitura quer cadastrar as creches para receber duas mil crianças de 0 a 3 anos e 11 meses completos até 31 de março. O município deve gastar até R$ 31 milhões de reais.
Por conta do atraso de um novo edital para a compra de vagas em escolas privadas, o ano letivo para algumas crianças em Maringá só vai começar no mês que vem. É que esse novo chamamento foi publicado em janeiro. E os envelopes das empresas interessadas só foram abertos nesta terça-feira (05).
Agora os documentos devem analisados em até 15 dias, com a possibilidade de prorrogação por igual período. Passado esse prazo a escola interessadas receberá visita técnica E isso deve levar até 45 dias, o que deve chegar até o meio de março. Esse período também é prorrogável pela mesma quantidade de dias.
Na rede municipal, as aulas começam nessa quinta-feira, dia 07.
A questão da falta de vagas em creches se arrasta há anos. Em 2018, a Justiça determinou que a Prefeitura de Maringá devesse a fila.
Segundo a Seduc, nos últimos dois anos quase 10 mil crianças aguardavam vagas.