A educação é uma área sensível do governo. Todas as apostas no futuro do país estão concentradas nesta pasta. Não adianta só reforma da Previdência se o país não formar cidadãos com o conhecimento necessário para os desafios que vêm por aí. Por isso, se espera muito do Ministério da Educação. Os projetos no MEC não deslancharam nos três primeiros meses do ano. Com a troca de ministro, as esperanças se renovam. O novo ministro, Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub, é formado em Ciências Econômicas pela USP - Universidade de São Paulo, com mestrado em Administração. Não é bem um homem da educação, como gestores da área esperavam, diz o reitor da Unicesumar, Wilson Matos, mas tem experiência em gestão, o que também é muito desejado no serviço público.
Para o reitor do Centro Universitário Cidade Verde, que também é presidente do Sinepe - Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular da região noroeste, José Carlos Barbieri, há muito trabalho pela frente. O novo ministro tem demandas urgentes, que não podem mais esperar.
O reitor da Universidade Estadual de Maringá, Júlio Damasceno, diz que entre os desafios do novo ministro está o de solucionar uma grave crise na Capes, órgão que coordena a pós-graduação no país. E as universidades estaduais querem participar de editais que hoje estão liberados apenas para universidades federais.