Segundo a Organização Mundial da Saúde, para um milhão de habitantes é preciso ter 20 físico-médicos. O Brasil precisaria de quatro mil profissionais desta área. Mas não tem nem metade disso. E são profissionais bastante requisitados.
Eles lidam com a radiação ionizante em tratamentos médicos como a radioterapia e a medicina nuclear.
A graduação em física-médica é nova. No Brasil só existem 18 cursos. Um deles no Paraná. É o curso no campus da Universidade Estadual de Maringá em Goioerê, que começou em agosto deste ano.
O coordenador do curso, professor Robson Ferrari Muniz, explica que o salário inicial de um físico-médico gira em torno de R$ 8 mil. [ouça o áudio acima]
Mas o que faz um físico-médico? O professor Ronaldo Celso Viscovini, que foi presidente da comissão que elaborou o curso na UEM, diz que o físico-médico faz os cálculos e o planejamento para um tratamento com radiação. Um trabalho minucioso e que precisa de muita perícia, porque a mesma radiação que elimina o tumor, também mata o tecido saudável. [ouça o áudio acima]
O curso de física-médica tem 40 vagas, nos turnos vespertino e noturno, a duração é de quatro anos. As inscrições para o próximo vestibular vão até dia 20 de outubro.
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