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A Secretaria de Assistência Social de Maringá (SAS) tem convênio com o Albergue Santa Luiza de Marillac e com a Comunidade Católica Coração Eucarístico de Jesus.
As duas entidades, com recursos do Município, oferecem 110 vagas para moradores de ruas ou pessoas de passagem por Maringá e que não têm onde passar a noite.
No inverno, como aumenta a procura por vagas, serão abertas mais 65 vagas nestas entidades.
E a SAS também quer instalar um abrigo provisório de inverno, a exemplo do que funcionou na Vila Olímpica em 2021, com outras 30 vagas.
O problema está sendo o local.
A ideia era utilizar uma estrutura pública no Conjunto Champagnat.
Mas os moradores se mobilizaram e pediram para que o local não fosse transformado em abrigo provisório porque havia uma promessa da administração de construir ali um centro esportivo.
Até a Arquidiocese de Maringá se manifestou em apoio aos moradores.
O Arcebispo Dom Severino Clasen se reuniu com o prefeito Ulisses Maia para tratar do projeto do abrigo provisório de inverno.
Em nota, a arquidiocese informou que: “(...) compreendendo também as preocupações e desconforto das comunidades diante deste projeto, cogitou-se alternativas para que esse acolhimento se desse sem o desgaste e a indisposição dos moradores circunvizinhos.”
A arquidiocese se comprometeu em ajudar a procurar um novo espaço.
A secretária de Assistência Social, Sandra Jacovós, disse que ainda não há um novo espaço definido. [ouça o áudio]
A população cobra da Prefeitura uma ação em relação aos moradores de rua. E se comove com as cenas de moradores de rua debaixo de marquises se protegendo do frio, no inverno. Mas há sempre resistência à instalação de abrigos, diz a secretária. [ouça o áudio]
Todo ano, as equipes da SAS saem às ruas na Operação Inverno quando as temperaturas ficam abaixo de 10 graus. Os moradores de rua são aconselhados a se abrigar. Há também uma procura espontânea nas entidades que atendem esta população.
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