O cipó é uma das espécies invasoras do Parque do Ingá. Toda semana um punhado de cipó é retirado da reserva. O problema é que a cada manejo dos cipós vai aumentando as clareiras em meio à mata. Para recompor a floresta, que é nativa da mata atlântica, os técnicos do Parque do Ingá recolheram sementes de espécies raras e em extinção, diz o estudante de ciências biológicas Rafael Santana.
Nesta terça-feira (26) as sementes foram entregues no Viveiro Municipal. Agora as sementes vão ser cultivadas e as mudas serão replantadas nos parques municipais, diz a técnica em meio ambiente da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-estar animal, Marisa Ereno.
As sementes estão em boas mãos. O viveirista Dalírio Franchim é quem vai cuidar para que logo as mudas estejam firmes e fortes. Ele é servidor público há 34 anos, 25 dos quais se dedica ao Viveiro Municipal.
As mudas devem ter por volta de dois metros para o replantio. Em alguns casos isso leva até dois anos.