Quebrando o protocolo, a primeira-dama Michele Bolsonaro discursou durante a transmissão da faixa presidencial. E não foi um discurso comum. Michele se comunicou em Libras, a língua brasileira de sinais, utilizada por surdos. Michele disse que dará atenção especial a este público. O gesto despertou o interesse pelo assunto.
Você sabe, por exemplo, quantos cursos de Libras são oferecidos em Maringá? A cidade tem um curso de graduação em Letras-Libras com formação em bacharel para Intérpretes, e licenciatura para professores. Há opções de cursos livres também. A Unicesumar está oferendo um curso de Libras online, básico e de graça. São 40 horas de curso a distância e a inscrição pode ser feita até dia 15 no site da instituição. E o que dizem as leis? Onde é obrigatória a presença de um Intérprete de libras?
A diretora-geral da primeira faculdade no Paraná a oferecer o curso, a Eficaz, Amanda Chaves, diz que a legislação abre o mercado de trabalho para os Intérpretes e melhora a vida dos deficientes.
E você sabia que Maringá possui uma central de Intérprete de Libras? Pelo menos no papel. A central não chegou a funcionar, diz o ex-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ricardo Alexandre.
A central teria Intérpretes que poderiam ser acionados online em diversas situações. Um surdo que precisa se comunicar ao chegar num posto de saúde, por exemplo. Nós entramos em contato com a prefeitura e aguardamos um retorno.