Servidoras denunciam assédio na Secretaria da Mulher de Maringá
Foto: PMM

SeMulher

Servidoras denunciam assédio na Secretaria da Mulher de Maringá

Cidade por Geovan Petry em 17/11/2022 - 15:28

Não é a primeira vez que servidoras da Secretaria de Política para as Mulheres denunciam diretoras da pasta de assédio moral, ataques desrespeitosos, pressão psicológica e perseguição. A OAB Maringá acompanha a sindicância que foi instaurada. A Prefeitura informou que um processo administrativo interno apura o fato.

 

Em carta aberta à sociedade de Maringá, mais uma vez, servidoras do município que trabalham na Secretaria de Políticas para as Mulheres, fazem denúncias e acusam as diretoras da pasta de assédio moral, ataques desrespeitosos, pressão psicológica e perseguição.

No documento, assinado por servidoras e ex-servidoras da SeMulher, as supostas vítimas relatam que “a secretaria não se resume a uma única pessoa, ou a um único cargo. Tem sido doloroso atuar em um espaço que nos oprime e nos desqualifica. Desde a posse da superintendência, estamos sofrendo ataques desrespeitosos, ingerências despropositadas, por razões deliberadamente perversas e de demonstração de poder.”

As servidoras afirmam que, mesmo tendo se iniciado o processo de sindicância, as envolvidas nas acusações interferem diretamente no processo investigativo, que há pressão e que aconteceram transferências como forma de retaliação. Outras servidoras pediram afastamento por esgotamento mental por conta das situações vividas dentro da secretaria. O documento pede que providências sejam tomadas porque a situação estaria insustentável.

Em nota, a Comissão de Enfrentamento à Violência de Gênero da OAB subseção de Maringá (Cevige) informa que não vai se manifestar sobre a carta aberta escrita pelas servidoras e ex-servidoras da Semulher e que acompanha a sindicância que foi instaurada.

A Prefeitura de Maringá se pronunciou através de nota e afirma que “(..) está tramitando processo administrativo interno para apuração dos fatos. A gestão municipal reforça que tem o dever de resguardar as informações pessoais a ela confiadas em seus registros de dados, conforme a Lei de Acesso à Informação”.

Não é a primeira vez que as denúncias são feitas pelas servidoras. Em agosto, a Cevige entregou um relatório e um ofício ao Ministério Público, Gabinete do prefeito, Semulher, Secretaria de Governo, Delegacia da Mulher, Conselho da Mulher e Fórum Maringaense de Mulheres.

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