O projeto que transforma 931 servidores da Prefeitura de Maringá, contratados pelo regime CLT, em estatutários, ou seja, com estabilidade no cargo e que na aposentadoria vão receber benefício pago município e não pelo INSS, é polêmico. Quando o prefeito entregou a mensagem de lei à Câmara ficou decidido que o projeto seria votado numa sessão noturna. E nessa terça-feira a sessão da Câmara foi à noite. Os servidores compareceram em peso na sessão dessa terça-feira. E vaiaram os vereadores ao saber que o projeto nem estava em pauta. O presidente da Câmara, Mário Hossokawa, se irritou e chegou a dizer que agora vai ser contra o projeto.
Quase todos os vereadores usaram o microfone para falar com os servidores e explicar que faltam documentos para embasar a criação de um regime jurídico único. Ainda mais agora que o MInistério Público cobrou explicações.
O Ministério Público pergunta aos vereadores se a prefeitura informou com clareza quais as razões de interesse público que motivaram o projeto de lei, se apresentou um estudo de impacto financeiro e no índice de gasto com pessoal e por fim o MP pergunta se a prefeitura apresentou aos vereadores um estudo de custeio das despesas que serão criadas para a Maringá Previdência .