Esta quinta-feira seria dia de sessão na Câmara Municipal de Maringá. Mas as sessões foram suspensas até dia 17.
A medida foi tomada em consenso como prevenção ao coronavírus e para poupar os vereadores que fazem parte de grupos de risco. Nas últimas sessões o quórum já estava pequeno, com apenas dez vereadores.
O vereador Dr Jamal, que é médico, está doente, com gripe forte.
O próprio presidente Mário Hossokawa é de grupo de risco. [ouça no áudio acima]
Legislativos de todo o país estão se adequando ao trabalho em casa.
As votações no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa do Paraná estão sendo realizadas pela internet.
Mas esta alternativa não será adotada em Maringá. Por questões técnicas, diz Hossokawa. [ouça no áudio acima]
A saída, se até dia 17 surgir uma pauta urgente, será convocar às pressas uma sessão extraordinária. [ouça no áudio acima]
Nos bastidores, a suspensão das sessões traz certo alívio aos vereadores que estavam sendo bombardeados por críticas por causa do reajuste de 4,3% nos subsídios.
Hossokawa diz que este assunto está superado e não pesou na decisão de suspender as sessões. [ouça no áudio acima]
Sobre a cobrança da sociedade para que o Poder Público dê sua cota de sacrifício neste período, o presidente disse que os vereadores e a população em geral podem doar recursos para o combate ao coronavírus por meio do Fundo de Enfrentamento ao Covid-19, aprovado na Câmara.
Em relação aos dias parados, durante o período de suspensão das sessões, não haverá desconto nos subsídios por se tratar de uma questão de saúde pública.