A partir de agora Maringá tem um Plano Municipal de Gestão da Arborização. Estão num documento, com validade de 20 anos, e previsão de revisão a cada cinco anos, todas as regras que na prática já estavam valendo e outras que foram criadas por um grupo de trabalho.
O primeiro plano de arborização da história de Maringá foi bem simples. Lá no início do desenvolvimento da cidade, o plano era na verdade apenas uma lista das espécies plantadas no município.
O documento atual aprovado em decreto e publicado em diário oficial nessa segunda-feira, é bem mais detalhado.
Árvores danificadas por pragas, podas irregulares, intempéries, acidentes ou vandalismo, só poderão ser retiradas com laudo de técnico responsável da Secretaria de Meio Ambiente. O replantio é obrigatório e a espécie plantada seguirá uma lista elaborada por especialistas e que faz parte do Plano de Arborização.
A manutenção das árvores em vias públicas e praças deve seguir uma ordem de prioridades, da emergência à prioridade de número 2, que é a ordem cronológica.
O engenheiro florestal Maurício Sampaio, da Secretaria de Meio Ambiente de Maringá, explica que em breve estará concluído um sistema de georreferenciamento das árvores da cidade. São 220 mil. O sistema dará a localização exata de cada planta, garantindo mais agilidade ao serviço de retirada e replantio. [ouça no áudio acima]
O objetivo é que daqui a alguns anos a arborização de Maringá seja ainda mais bonita e motivo de orgulho para os maringaenses.[ouça no áudio acima]
O Plano de Arborização proíbe o plantio nas calçadas de vias públicas qualquer espécie da família Arecaceae, que inclui várias espécies de palmeiras.
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