Templo Budista de Maringá realiza no domingo (31) a tradicional cerimônia dos sinos
Foto: Arquivo

2024

Templo Budista de Maringá realiza no domingo (31) a tradicional cerimônia dos sinos

Cidade por Ivan Baroneza em 29/12/2023 - 15:37

São 108 badaladas para começar o ano novo com o espírito purificado. Uma tradição oriental que a colônia japonesa mantém viva em Maringá. Outras tradições típicas marcam a passagem do ano. E cada família tem a sua. A reportagem da CBN lista algumas das tradições mais comuns.

2023 já está indo embora e com a chegada de um novo ano a expectativa e ansiedade para um 2024 cheio de coisas boas aumentam. Dinheiro no bolso, sorte no amor, alegria… são os desejos da maioria das pessoas, mas para que tudo se realize algumas pessoas contam com uma ajudinha.

No dia 31 de dezembro a celebração para a chegada de um novo ano reúne, além de familiares e amigos, as tradições para atrair sorte. Uma delas é usar roupa branca para trazer paz e para quem vai à praia, um dos costumes é pular sete ondas do mar para receber força e proteção para enfrentar os obstáculos do novo ano.

A ceia do réveillon também não escapa dos rituais. A carne de ave, como frango e peru não são bem-vindas, isso porque os animais ciscam para trás e com isso podem atrasar o ano. Já a lentilha tem espaço reservado, o grão representa fartura e prosperidade. Grace Kelly Pinheiro, conta que além de usar roupa branca, ela tem um cardápio especial para receber o ano novo. (ouça o áudio)

A tradição de comer uva veio de Madrid, na Espanha. Em 1.909 a cidade teve uma grande colheita da fruta, e como forma de agradecimento inventaram o ritual de passar o réveillon com ela e com isso, a população acredita que o fruto traz boa sorte e fartura. Algumas tradições passam de geração para geração. Hugo Cilenti, guarda as sementes da uva o ano todo. (ouça o áudio)

Na família de Célio Vinícius, a uva também faz parte do revéillon. (ouça o áudio)

Essas tradições são bem comuns no ocidente. Já no oriente uma tradição milenar é o badalar dos sinos e que foi trazida ao Brasil pelos imigrantes japoneses.

Em Maringá, a colônia japonesa, uma das maiores do país, mantém viva esta tradição.

A cerimônia é realizada no Templo Budista. Aproximadamente 150 pessoas participam. O monge Eduardo Sasaki explica como é a celebração. (ouça o áudio)

No primeiro minuto do ano novo acontece o badalar dos sinos, em seguida são servidos o moti e o macarrão da longevidade. (ouça o áudio).

E você ouvinte, sabia que soltar fogos de artifício na virada do ano é também uma tradição oriental? Surgiu na China. Segundo essa tradição, o barulho e a luz dos fogos afastam os maus espíritos.

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