Os manifestantes bloquearam a via no quilômetro 230 sentido Apucarana e Maringá por volta das 16h30 usando materiais de construção e fogo. Em poucos minutos, o congestionamento se formou. Um ouvinte da CBN passou pelo local pouco depois da interdição e contou que os motoristas estavam procurando rotas alternativas por estradas de terra. [ouça o áudio acima]
Os manifestantes dizem que foram mandados embora pelo consórcio contratado para fazer a obra e não receberam a rescisão trabalhista, nem a passagem para poderem voltar para suas cidades. Erinaldo Santos é carpinteiro e conta que tem gente do Brasil inteiro trabalhando ali. [ouça o áudio acima]
Enquanto o protesto acontecia, motoristas aguardavam por horas. Ederson Carneiro é caminhoneiro e seguia de Tamarana para Maringá. Ele chegou ao trecho interditado pouco depois de a pista ser fechada. [ouça o áudio acima]
O trânsito foi liberado quase três horas depois da interdição, após uma intervenção da Polícia Rodoviária Federal, como explica Pedro Faria, chefe da delegacia da PRF em Maringá. [ouça o áudio acima]
Em nota, a Viapar diz que a manifestação nas obras do viaduto de Jandaia do Sul foi promovida por funcionários de uma empresa que foi contratada pela concessionária para a execução da obra do Contorno e que não há nenhum vínculo jurídico entre as duas empresas, frisando que todos os pagamentos e obrigações assumidas pela Viapar junto ao consórcio foram honrados e atendidos nos prazos estabelecidos e que não há qualquer inadimplência por parte da Viapar, seja financeira ou contratual junto a seus fornecedores, empregados e contratados.
A CBN tenta contato com o consórcio responsável pela obra.
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