Tráfico de drogas no centro de Maringá causa medo e prejuízos
Foto: Imagem Ilustrativa

Segurança

Tráfico de drogas no centro de Maringá causa medo e prejuízos

Segurança por Luciana Peña em 28/09/2022 - 16:05

Comerciantes e profissionais liberais dizem que estão perdendo clientes por causa dos traficantes e usuários de drogas que ocupam trechos da Avenida Getúlio Vargas e da Rua Santos Dumont. Na manhã desta quarta-feira (28), uma mulher teve o celular roubado.

Em plena luz do dia, um motociclista para e entrega algo para o homem em situação de rua que fez a calçada de moradia. 

A cena passa despercebida pelos pedestres que estão apenas a caminho de um compromisso, no centro de Maringá. Mas é descrita por quem trabalha neste trecho da cidade. 

Nos depoimentos a seguir, de pessoas que preferiram não se identificar e que tiveram a voz alterada, não há meias palavras. 

O que estes comerciantes, funcionários de lojas e profissionais liberais dizem, é que o centro de Maringá virou ponto de tráfico de drogas. [ouça o áudio]

Esta mulher sai do trabalho muitas vezes depois das sete da noite e não tem coragem de ir até o terminal urbano para pegar ônibus, precisa que o marido a busque todos os dias. [ouça o áudio]

Está fora de controle, diz este homem. [ouça o áudio]

Nesta manhã uma mulher foi assaltada. [ouça o áudio]

E a vítima deste assalto é cliente de outro comerciante, que também falou à reportagem. [ouça o áudio] 

Todas essas pessoas que procuraram a CBN para falar sobre a situação enfrentada por elas já tinham entrado em contato com a Polícia Militar e a Guarda Municipal.

A CBN está tentando contato com as autoridades de segurança para comentar o assunto. 

A Avenida Getúlio Vargas e a Rua Santos Dumont, além de serem vias centrais de Maringá, com intenso comércio e movimento de pedestres, é uma região importante para o período de Natal, e a Maringá Encantada terá atrações nesta área.

(atualizado em 29.09 às 6h50): A Polícia Militar comentou o assunto. O tenente Ulisses de Deus, oficial de Comunicação do 4º Batalhão de Polícia Militar, disse que a polícia tem feito patrulhamento na região central e encaminhado suspeitos para a delegacia. Mas a questão é mais complexa e exige o envolvimento de toda a sociedade. Ouça a entrevista: 

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