Após ter concluído o primeiro, a Universidade Estadual de Maringá abriu o segundo edital para emprestar smartphones e chips de acesso à internet. Dessa vez, a possibilidade é maior, alcançando não apenas estudantes de graduação como também alunos da pós, servidores técnicos e professores. Há uma série de requisitos para se inscrever, que varia de renda até a declaração de não ter tecnologias digitais. Com algumas especificidades, as inscrições se encerram no dia 31 de agosto e devem ser feitas de forma online.
No edital anterior, 100 alunos se inscreveram. 85 tiveram o processo homologado e estão retirando os celulares. Os chips de acesso à banda larga começam a ser entregues nesta semana. As aulas do chamado ERE - ensino remoto emergencial - tiveram início no dia 17 deste mês. Como opção, a UEM ofertou os laboratórios de informática para quem quisesse assistir às aulas. A instituição tem ao menos 800 smartphones para empréstimos e também pretende fornecer tablets e notebooks.
Devido à pandemia, o calendário letivo 2020 não começou em abril. O ensino remoto foi aprovado em julho.
O assessor técnico da Pró-Reitoria de Ensino e presidente da comissão responsável pelo edital, professor Elyson Liberati, explica que há ordem de classificação neste processo de empréstimo. [ouça no áudio acima]
A UEM tem 14 mil alunos em cursos de graduação. Desde que o ensino remoto emergencial foi aprovado, ao menos 182 trancaram trancaram a matrícula. A universidade diz não ser possível saber se o motivo foi apenas o fato de as aulas terem retornado dessa forma.
Resultados dos inscritos e entregas vão ocorrer em setembro.
O edital pode ser acesso no site da instituição. O endereço é o uem.br.