Após dois meses desde a recomendação do Ministério Público, a Universidade Estadual de Maringá ainda não apresentou o cronograma para implementar o sistema de biometria. A ferramenta serviria para controlar os horários de entrada e saída. Segundo o MP, 70% dos 5 mil funcionários assinam manualmente o registro.
A Promotoria de Patrimônio Público do MP em Maringá expediu a recomendação após realizar uma fiscalização na UEM. O horário de cinco servidores foi analisado e foram encontradas irregularidades em todos os casos.
A recomendação foi feita em maio. O prazo para a implementação se encerrou em junho. O MP havia pedido uma proposta de trabalho em até 30 dias e a instalação do ponto biométrico em até quatro meses.
A assessoria de imprensa da instituição informou que não foi possível atender a recomendação do Ministério Público. O motivo é que a UEM precisa da regulamentação nos conselhos superiores e da disponibilidade financeira.
Procurado, o Ministério Público informou que não recebeu resposta da recomendação. Agora, o caminho deve ser uma ação judicial.
Apesar da greve e da alteração no calendário, as datas do Vestibular foram mantidas. O próximo ocorre em dezembro, entre os dias 08 e 09, como já tinha sido programado.