A Universidade Estadual de Maringá prepara um edital para autorizar o empréstimo de smartphones. Os aparelhos serão para estudantes que não têm esse equipamento para assistir às aulas remotas, aprovadas na semana passada pelo CEP (Conselho de Ensino e Pesquisa). Além disso, a UEM atua para conseguir a liberação de internet banda larga para quem não tem. O ensino remoto emergencial - ERE, como é chamado - começa no dia 17 de agosto para os alunos da graduação.
Dados levantados pela instituição com cerca sete mil alunos apontaram que ao menos 200 têm ou dificuldades com internet ou não têm um aparelho para assistir às aulas. O número pode ser maior, já que a universidade tem em torno de 15 mil estudantes nos cursos de graduação presenciais.
Uma comissão foi montada nessa segunda-feira (27). Esse grupo prepara o edital. Para solicitar o smartphone alguns requisitos deverão ser cumpridios. Chips serão instalados para dar acesso à internet, explicou o diretor de assuntos acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá, professor Carlos Humberto Martins. [ouça no áudio acima]
O edital deve ser divulgado nesta semana, no site da universidade.
Devido à pandemia do novo coronavírus, a UEM não deu início ao ano letivo 2020 nos cursos presenciais. A aprovação do retorno às aulas teve debates, pois havia um grupo que não queria o ensino remoto. Em razão disso, quem quiser poderá suspender a matrícula sem prejuízo no tempo de formação e retornar quando for possível ter aula presencial.
40% das aulas do ensino remoto poderão ser gravadas e assistidas posteriormente pelos alunos.