A Unespar, Universidade Estadual do Paraná, aprovou nesta semana a criação de um sistema de cotas. Com a medida, 50% das vagas agora estão reservadas para os cotistas. 25% são para estudantes que fizeram o ensino médio em escola pública, 20% para negros e pardos que estudaram em escola pública e 5% para quem tem algum tipo de deficiência física ou mental. O próximo vestibular ocorre em novembro.
Vão ser ofertadas 3289 vagas – 1645 no sistema de cotas.
A sede da Unespar fica em Paranavaí, mas há campi em outras seis cidades do estado, como Apucarana e Campo Mourão. Anteriormente, a instituição só reservava vagas para os povos indígenas. Desde 2017 vinha havendo debates sobre a implementação de cotas, e a definição ocorreu pelo nesta semana pelo Cou, o Conselho Universitário, instancia máxima da instituição.
A professora Maria Simone Novak, pró-reitora de ensino e graduação, explica que adotar o sistema de cotas é uma função social da universidade.
Na avaliação dela, essa política serve para oferecer educação de qualidade para grupos que tiveram esse direito negado na história do país.
No Paraná, UEPG, UENP e UEL têm sistema de cotas sociais, que leva em conta renda e o ensino médio em escola pública, e raciais. Unioeste, Unicentro e UEM utilizam apenas o sistema de cotas sociais.
Na Estadual de Maringá, desde o fim do ano passado a implementação de cotas raciais vêm sendo discutida internamente.