Empresas com mais de 100 funcionários precisam por lei reservar vagas de trabalho para pessoas com deficiência.
Os PCDs com deficiência intelectual são os que menos oportunidades encontram no mercado de trabalho.
Não por falta de capacidade, mas por dificuldades inerentes à deficiência.
Por isso, a Apae de Maringá foi pioneira na criação do projeto Trabalho Protegido.
Empresas interessadas em contratar alunos da entidade instalam uma espécie de sucursal na sede da escola.
Nesta sexta-feira (20), a Usina Santa Terezinha inaugurou a ‘filial’ da empresa na Apae.
Uma sala ampla onde vai funcionar um ateliê para a produção de artesanato fabricado com bagaço de cana-de-açúcar, matéria-prima da Usina.
Alunos da Apae e PCDs com deficiência intelectual da comunidade serão contratados pela Usina para trabalhar no ateliê.
27 já estão com a carteira assinada, explica o diretor jurídico da Usina, Samuel Meneguetti. [ouça o áudio]
O presidente da Apae, Evandro Ricardo Castro, diz que o apoio da sociedade é essencial. [ouça o áudio]
Para os pais de alunos da Apae, a iniciativa da Usina Santa Terezinha abre portas. É garantia de um futuro mais seguro para Luca Rafael, de 22 anos, diz a mãe Luciana Décio. [ouça o áudio]
A Apae de Maringá atende 1.300 pessoas por dia.